Fala pessoal!
Como um grande fã dos livros do Sherlock Holmes e bom apreciador das
músicas dos Beatles, eu não podia
deixar de visitar Londres na primeira oportunidade que tive. E foi exatamente o
que eu fiz: Londres foi a primeira viagem que eu organizei.
Planejamento
Planejar a minha viagem a Londres foi
bastante fácil, considerando que meu ponto de partida era Turim e que eu
deveria ficar apenas na cidade de Londres por todo o período.
Primeiramente, fui no site da Ryan Air
e adquiri as passagens aéreas de ida e de volta, saindo do Aeroporto de Turim e
chegando ao Aeroporto Stansted de Londres. Como comprei com antecedência, não
paguei caro nas passagens (cerca de 70 euros no total). Pra economizar, não
comprei mala extra: fui apenas com a mala de mão, que na Ryan Air não deve
exceder 10kg e possui dimensões máximas fixadas em 50cm x 40cm x 20cm.
Depois busquei um hostel para eu me
hospedar utilizando o Hostel World. Gosto muito desse
site pois é uma maneira fácil de procurar e reservar hospedagens pela internet.
Buscando um hostel com bom preço, próximo a uma estação de metrô e com lockers,
acabei fazendo minha reserva em um quarto coletivo no Smart Russel, um hostel
localizado perto da Russel Square e de uma estação de metrô que leva o mesmo
nome. Paguei cerca de R$50 reais por noite, com café da manhã incluso.
Pronto! Planejamento encerrado! Só
precisava agora escolher quais pontos turísticos eu gostaria de visitar!
A Viagem
O vôo foi bastante rápido e tranquilo e
a paisagem bem bonita. Mas chegando no Aeroporto Stansted eu descobri que havia
faltado a uma aula de planejamento de viagens: O aeroporto é afastado da cidade
e seria necessário um transporte adicional para chegar a Londres. Dessa forma
conheci a empresa Terravision, que faz serviços de bus transfer a vários aeroportos na Europa. O bilhete de ida e
volta do bus transfer, do Aeroporto
Stansted até a Liverpool Street e vice versa, custou 14 libras e leva 1h por
trecho.
O metrô de Londres não é apenas o mais
antigo do mundo, mas é provavelmente o mais caro. O sistema de metrô é
organizado em círculos concêntricos numerados de 1 a 9. Praticamente toda a
área turística está restrita às zonas 1 e 2. Para andar de metrô ilimitadamente
pelas zonas 1 e 2 é necessário pagar quase 9 libras por dia (um pouco menos se
você utilizar o cartão Oyster, que
nada mais é do que um cartão recarregável para o sistema de transporte). Se
locomover de metrô pela capital inglesa é bastante eficiente, rápido, cômodo e
caro.
Hora do check in no hostel, e não tive
nenhuma surpresa desagradável. O Smart Russel era bem próximo de uma estação de
metrô, próximo de pubs e restaurantes. Possuia também uma ampla área de
convivência. Fiquei em um quarto coletivo meio apertado com oito beliches. Cada
cama possuía sua "cortininha", útil para não disturbar as pessoas que
dormiam até tarde enquanto eu saia cedo para passear. O café da manhã era bem básico e consistia
em pães de forma, manteiga, geléia, leite e café. Os banheiros eram coletivos
mas não precisei pegar nenhuma fila para utilizá-los. Eu recomendaria o Smart
Russel para qualquer jovem que não se importe em ficar em um quarto coletivo
meio desarrumado.
Meus dias em Londres foram muito bons. Aproveitei
para visitar os pontos turísticos mais comuns como o Big Ben, o Palácio de Buckingham,
a Tower Bridge e a Abadia de Westminster e também outros menos comuns como o
Museu do Sherlock Holmes e a Abbey Road. Como eu já sabia que iria me locomover
de metrô, fiz uma lista com os pontos turísticos que eu queria conhecer e a
respectiva estação de metrô próxima. Poucos locais turísticos ficam longe de
uma estação de metrô e era bastante fácil encontrar os lugares que eu desejava
conhecer.
A Plataforma 9 3/4 na Estação Kings
Cross, parada obrigatória para os fãs de Harry Potter
Como a grana estava curta, não pude
visitar atrações fascinantes como a London Eye e o Museu de Cera da Madame
Tussaud (que ficaram para minha segunda visita a Londres). Acabei visitando
museus cuja entrada era gratuita, como o Museu Britânico, o Museu de Ciência e
o Museu de História Natural. Se você gosta de museus, qualquer um dos três é
uma boa opção.
A famosa Tower Bridge
Voltando para o hostel no fim da tarde, sempre que possível eu parava em algum pub para tomar uma cerveja e me "recompensar" pelo dia "cansativo". Como em Londres escurece bem cedo no inverno, os pubs ficam cheios cedo também.
A Baker Street 221B
A London Eye e os alguns ônibus vermelhos
E falando em gastronomia, aproveitar a
culinária local também é turismo! Assim, sugiro que você prove o tradicional fish n' chips ou então sua variação, o chicken n' chips. Garanto que não será difícil encontrar algum restaurante que sirva essas iguarias.
Assim, em três dias eu havia deixado a
Terra da Rainha e voltado para Turim muito feliz por ter conhecido a boa e
velha Londres.
Dicas
- Se você precisar comprar libras, encontrei boas cotações em lojinhas próximas a Trafalgar Square.
- O Reino Unido usa um padrão de tomadas diferente do mundo inteiro. Leve um adaptador consigo para poder recarregar seus aparelhos eletrônicos ou esteja pronto para comprar um por lá.
- Utilizando o cartão Oyster e comprando sua passagem diária após o horário de pico é possível economizar até 2 libras.
- Aproveite para comprar souvenirs! Londres tem diversos objetos e lembrancinhas bem característicos.
É
isso aí pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado! Qualquer dúvida ou sugestão, deixe nos comentários. A próxima postagem será sobre uma importante cidade italiana que eu gostei muito de conhecer. Quem quiser pode arriscar um palpite nos comentários... mas vocês só descobrirão semana que vem. Até lá!
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